Então é assim mesmo: junto tudo, dou um último adeus e me mando.
Não há qualquer razão pra permanecer aqui onde não estou, aqui onde não sou, aqui onde não caibo mais.
Não há muito o que levar: uma escova de dentes, um par de tênis, os discos do Raul e o meu Neruda, aquele que você nem se deu ao trabalho de me tomar. Aquele que passou meses se oferecendo pra ti na estante e que tu nem tchuns!
Sentirei falta de ser o que um dia fui. Tua. tão tua, tão entregue que até esqueci de ser eu.
Não que ser eu fosse uma grande coisa, mas quando passei a ser parte de nós parecia que eu era algo mais forte, mais íntegro, mais importante...
ok, ok, mas não faz mal, em todo o drama de segunda tem alguém que bate a porta e esquece de devolver a chave.
Tem sempre alguém a berrar de madrugada um nome qualquer debaixo de uma sacada
Tem sempre alguém a se descabelar agarrado numa garrafa de uísque barato e equilibrado por um cigarro pela metade.
Em todo o drama de segunda tem alguém assim, se afogando em cafeína e fazendo rimas pobres ou prosas ruins.
Não se preocupe, meu bem, em todo o drama de segunda tem sempre alguém que vai chorar as mágoas em um abnegado ombro amigo - e logo em seguida- também num ombro desconhecido.
Em todo o drama de segunda alguém rói as unhas e lamenta.
Não há qualquer razão pra permanecer aqui onde não estou, aqui onde não sou, aqui onde não caibo mais.
Não há muito o que levar: uma escova de dentes, um par de tênis, os discos do Raul e o meu Neruda, aquele que você nem se deu ao trabalho de me tomar. Aquele que passou meses se oferecendo pra ti na estante e que tu nem tchuns!
Sentirei falta de ser o que um dia fui. Tua. tão tua, tão entregue que até esqueci de ser eu.
Não que ser eu fosse uma grande coisa, mas quando passei a ser parte de nós parecia que eu era algo mais forte, mais íntegro, mais importante...
ok, ok, mas não faz mal, em todo o drama de segunda tem alguém que bate a porta e esquece de devolver a chave.
Tem sempre alguém a berrar de madrugada um nome qualquer debaixo de uma sacada
Tem sempre alguém a se descabelar agarrado numa garrafa de uísque barato e equilibrado por um cigarro pela metade.
Em todo o drama de segunda tem alguém assim, se afogando em cafeína e fazendo rimas pobres ou prosas ruins.
Não se preocupe, meu bem, em todo o drama de segunda tem sempre alguém que vai chorar as mágoas em um abnegado ombro amigo - e logo em seguida- também num ombro desconhecido.
Em todo o drama de segunda alguém rói as unhas e lamenta.
6 comentários:
'brigadão, Marcos!
hahahaha!
valeu mesmo, bicho, mas, na verdade, nem preciso não... esse é um textículo 100% descolado da vida real!
toda banda have metal mata à pau quando escreve uma balada,
abraço do Curupira
Oi Princesa Ane.
Ora, ora, quem diria: por baixo da carapaça irreverente, supostamente iconoclasta, pulsa um coração romântico, sábio, sensível e observador. A realeza e seus encantos...
Gostei do texto; o Francisco também. Ele não ficou com inveja; eu sim.
Beijo, Alteza; Sorry pela ausência prolongada.
"devolva o Neruda que você me tomou e nunca leu..."
moça, esse texto foge completamente da sua prosa cheia de humor mas gostei um bocado, juro!
beijo e beijo
ENTIDADE FAZ CURSO COM CONDENADO POR PLÁGIO
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=78939
http://www.rc.unesp.br/ib/dta/Portarias2008/Pt025-2008.doc
http://cienciabrasil.blogspot.com/2011/07/um-recado-que-acabo-de-receber-de-um.html
PORTARIA I.B. No 25 DE 2 DE ABRIL DE 2008. Instaura processo de sindicância contra discente que especifica e dá outras providências.
www.rc.unesp.br/ib/dta/Portarias2008/Pt025-2008.doc
O CUSTO DE UM PLÁGIO, artigo de Ari Ferreira de Abreu
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=84122
PROFESSOR LEONARDO GOMES SE DEFENDE, http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79165
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