Passado o primeiro turno das eleições, escrevo desde Porto alegre com a
alma fresquinha e limpinha feito bumbum de bebê: Manuela candidata do PC do B
aliançado com o PPS (diga-se de passagem, uma alinaça que não trouxe nada de bom
pro PCdoB além de 30 dinheiros pra pagar a militância) vinha sendo apontada
pelas pesquisa$ como a canditada que iria pro segundo turno. Não foi. Sifudeu.
Bem feito. Não mandei o PCdoB vender a alma (e barato) pro diabo. Que isso sirva
de lição pro restante da esquerda na hora que pensar em fazer alianças
esdruxúlas.
Bem, essa foi a eleição da mulherada aqui Porto Alegre: Luciana Genro
(PSOL), a já malfalada Manuela (PCdoB) Maria do Rosário (PT). Parece quea
gauchada agora descobriu que mulher, além de ser melhor que égua, também
pensa. Isso é o Rio Grande, minha gente.
Bem, só que eu estou afim de falar de outras mulheres: as mulheres fruta...
gente, o quê é isso? virou quitanda é?
Vamos dar os devidos créditos nessa história toda: tudo começou há
uns anos atrás, quando, passando pro uma banca de revistas, me deparei com uma
chamada para as fotos de uma tal "dani Bananinha" não sei que apito apitava a
moça, mas essa foi a primeira mulher-fruta que tenho notícia... depois
vieram melancias, jacas, peras....
O quê eu percebo é que houve uma involução da coisa: alguém aí lembra que
antes das frutas, o sucesso era todo das "cachorras"? Ou seja: de animais,
passamos à fruta... péra lá que, daqui há pouco, pinta a "mulher basalto" ou
"mulher ametista". A indústria fonográfica será a nossa nova medusa:
nos transformará em pedra. que meda!
