Aê, todo mundo

Seja bem vindo. Não espere boas maneiras ou mensagens edificantes!
Lembre-se: esse papo de 'só o amor constrói' é balela: quem constrói é o pedreiro.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Lúcio, Sandro, Daniel

Dias quentes, noites frias. Pouca vodka na geladeira.... uma lagartixa morta na entrada da minha casa... oh, home, sweet home. Meu inglês macarrônico... gastei tudo no pink floyd.
Sinos de uma catedral distante. E eu penso nela, em seus tênis all star surrados e a mini saia preta. Provas de amor e pouca grana. Meus 20 anos de boy thas... thas o quê? Ah, que se foda a MPB! então é isso aí: nenhuma possibilidade de voltar àquela vida boa um telefonema, um par de coxas e... tudo perdidode colher jaboticabas maduras, depois do futebol na chuva. Então .
Minha vida por uma resposta, minha mãe cobrando compromisso e bom emprego... que me importa, sua boca torta.
Minha musa, minha lira, minha louca lagartixa.
A última vez que matei um homem tinha nas mãos um joystick.
A Mata Atlântica cintilante de vagalumes, teu sorriso louco, banhado de lágrimas... nossas pernas tortas de cachaça, rock n'roll e desejos pela estradinha de terra.... tuas mãos a lavar roupas na beira do riacho... Luiz Melodia dando o tom... onde foram parar meus sapatos?
Agora eu tenho um terno! Agora sou um cara enternado!
Me internem num hospício, chamem a polícia, a interpol, a cia e o caralho, que eu quero confessar: vamos lá, eu confesso: roubei a última bolachinha recheada do saquinho e fugi na contramão.

(Caramba, mi madre colocou algum tempero estranho no carreteiro)