Aê, todo mundo

Seja bem vindo. Não espere boas maneiras ou mensagens edificantes!
Lembre-se: esse papo de 'só o amor constrói' é balela: quem constrói é o pedreiro.

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Antes que o ano acabe...

... eu gostaria de agradecer meus 2,2 leitores dessa biroska infecta
que deveria mudar seu nome pra "pet shop atirada às moscas"


Então, é hora de fazer um balanço geral e blá, blá, blá...
Meu ano foi uma bosta, nada deu certo... mi madre original abriu a cabeça
pra tirar um tumor... sobreviveu, sem seqüelas, ainda bem (com o apoio de uma
filha que cantava: sambalêlê tá doente, tá com a cabeça quebrada, sambalêlê
precisava é de umas boas palmadas...) então, se existe carma na terra, a véia
pagou o dela com juros e correções monetárias...
Bem, não foi o ano em que fiquei definitivamente bonita e gostosa: embora
no momento eu seja uma mulher ruiva e lisa (até a próxima lavada) não consegui
ainda perder os quilinhos (aqueles , da Samanta...)


Não foi o ano em que consegui um trabalho decente... continuo no mesmo bat
lugar, aturando o mesmo bat povo... (e, pior, ganhando a mesma bat
merreca)
Nosso filho, Luís Fernando, morreu. semana passada foi pras cucuia...
enfim, a prova definitiva de que a nossa filha Preta é assim como um
nortista: antes de tudo, um forte. E também prova definitiva de que eu não tenho
NENHUM talento pra porra da maternidade.


Enfim, de bom, restou que sobrevivemos, os amigos novos, os novos amigos, os
velhos amigos e os amigos velhos.
Então, galera, seguindo a tradição, lá vai um sincero desejo de um feliz 2009:
Aí, cambada, tudibom pra todo mundo: paz, amor, saúde, blá blá blá wiskas sachet, dinheiro no bolso, homi ticudo pras mina, mulé boa pros cabra, homi ticudo pros cabra que gostá di homi, mulé boa pras mina que gosta de mulé e ceva gelada pra todo mundo o ano inteiro.
E simbora todo mundo que atrás vem gente!

domingo, dezembro 07, 2008

Una madre y su hija




De novo, novamente, una vez más, again
Eu vou falar de bicho.


Mi hija, a Preta. quase morta no banheiro na quinta-feira à noite
Achei que ia empacotar de vez.
Táqueospariu. corremos pra acordar o veterinário às 11 da
noite.
Injeção, diagnóstico de intoxicação por veneno de rato, palavras pouco
animadoras.
Minha bichinha ficou internada até o sábado à tardinha.
Chegando em casa... lá pelas quinhentas nos demos conta de que a bicha
tinha abortado.
Eram quatro gatinhos, só faltava formar patinhas trazeiras e olhinhos.
Estão no congelador, á espera da minha amiga bióloga ou do lixo. o quê chegar
primeiro.
Foram eles que salvaram a Preta da morte. Talvez, se não fossem eles a absorver o veneno junto com ela, a esta hora ela não estivesse agora deitada no meu colo enquanto digito.


Aí, nêgo véio entrou em surto: de agora em diante ela não vai mais andar na rua, é só dentro de casa, de preferência dentro do banheiro com uma câmera ligada na internet pra gente poder acessar de onde estiver...

Hum sei.




Passado o surto de nêgo véio tivemos uma conversa séria a respeito da
criação de nossa rebenta, e chegamos à conclusão que, depois de saltitar livre
leve e solta pelos telhados da vizinhança ao lado de seu amado, sentindo a brisa
lhe batendo no focinho, depois de conhecer a volúpia de esfregar-se na
terra e o cheiro da grama não conseguiríamos fazê-la conformar-se com um
cubículo dois por dois. Chegamos à conclusão de que confiaríamos na sorte. E que
não iríamos sacrificar a liberdade de nossa gata em prol de nossa
tranqüilidade
( e eu lamentei profundamente não ter tido uma mãe tão compreensiva)