Aê, todo mundo

Seja bem vindo. Não espere boas maneiras ou mensagens edificantes!
Lembre-se: esse papo de 'só o amor constrói' é balela: quem constrói é o pedreiro.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Cê qué mi fudê, aspira?

Não, não vou falar sobre o "Tropa de elite". Agora que estreiou no cinema, perdeu a graça.

Ontem, no centro de Porto Alegre, deu um furdunço daqueles entre a polícia e os vendedores ambulantes. Fechou a rosca e fechou o comércio. Nem sei exatamente o que aconteceu, mas de uma coisa eu sei: toda a minha solidariedade a esses "fora da lei" que gritam CD DVD é a 5, Vale, vale, vale. Compro vale, vendo vale.
Desde o início da década de 90 a informalidade tomou conta da economia brasileira e a saída pra muita gente honesta foi cair na clandestinidade trazendo muamba do paraguai e vendendo baratinho pra proletas como eu que se negam a pagar uma nota preta por qualquer item de consumo.
Sim, assim como o usuário de drogas que sobe o morro e alimenta a violência (discursinho ensaiado do cap. Nascimento pra arrepiar geral) eu alimento o contrabando de quinquiliarias. E não tenho vergonha de declarar. Aliás, me orgulho disso. Tô ajudando muito pai de família a tomar sua cervejinha no final do dia (ah, o leitinho das crianças que se foda!)

Agora que já fiz meu desabafo, vou falar do meu último véio do saco.
Sim, eu tive um véio do saco semana passada.
Coisa mais fofa! No máximo 1,50 de altura, cabelos brancos e um par de olho azul feito bolita. Bateu no portão com 3 sacos (uau, véio do saco com upgrade) a tira-colo e informou um daqueles sobrenomes polacos com muitas consoantes e quase nenhuma vogal (um troço impronunciável que parece som de cadeira quebrando, tipo o sobrenome do nego véio)
Depois do banho o véio até mudou de cor.
É, foi bom mas durou pouco. Depois de uma semana o véio do saco sumiu! sumiu, escafedeu-se, desapareceu! Snif, snif! Eu quero meu véio do saco de volta!
Enfim, macacada, pra encerrar, gostaria de deixar uma reflexão importante: se o bater das asas de uma borboleta é capaz de alterar o equilíbrio do mundo, imagine o que uma cagada de hipopótamo não é capaz!