Aê, todo mundo

Seja bem vindo. Não espere boas maneiras ou mensagens edificantes!
Lembre-se: esse papo de 'só o amor constrói' é balela: quem constrói é o pedreiro.

sexta-feira, maio 23, 2008

Sumiço

Meus queridos 2,2 leitores... sumi porque fiquei sem internet... fiquei sem internet porque esquecemos - nego véio e eu - que pra ter bunda larga tem que pagar... maldita empresa de telefonia.

Enfrentamos mais uma prova da nossa vida a 3 (nego véio, eu e nossa FF [filha felina]): a primeira noite do bêbe doente.
Sim, Preta adoeceu. Começou com um espirro simples, achei até que fosse alergia ao nosso novo perfume... mas o espirro persistiu e ontem a bichinha queimava em febre... alguém aí já tentou dar um quarto de paracetamol pra um gato? não? tentem, é uma experiência transcendental. Começa já na hora de achar o comprimido. vaguei pela casa atrás da caixa de medicamentos. não tava na caixa de medicamentos, tava no meio dos CDs (acho que foi obra do nego véio, quando eu passei uns 5 dias ouvindo o mesmo cd do cordel do fogo encantado). Bem, resgatado do limbo o comprimido, é hora de parti-lo para poder dar ao felino.
Partir um comprimido é uma tarefa simples, certo? errado. Tente fazer isso com uma faca de serrinha e depois me conte o resultado. Bem, agora a parte mais difícil: convencer a gata de que ele TEM que engolir o comprimido.
A coisa começa assim: você segura a bichana e diz: filhinha da mamãe, toma memédinho, toma!

- miauuuuuuu (se contorcendo)

- Vem, filha, toma memédio (segurando a gata e tentando abrir a boca da bicha)
- miauuuuuuuuuullll (serrando os dentes e se contorcendo)
- Filha duma puta, toma essa porra desse comprimido, caralho!

Nessas horas, é sempre bom a presença de um pai equilibrado que te ajuda a segurar a bichana e te lembra que animais são seres irracionais...
O mais incrível dessa história toda é que nego véio e eu saímos dessa empreitada sem NENHUM arranhão. dá pra acreditar?
O problema é quando esse mesmo pai equilibrado, tem a genial idéia de "já que ela tá dodói, ela pode dormir no quarto com a gente, né?
Né amor, mó idéia de jerico a sua. a cada espirro da gata os dois pulavam. E, o que era pior: ranho de gato no meu lençól. Meu instinto materno foi pras pícas e a gata pro cafofo.
E a ida ao veterinário?
com a gata queimando em febre chama táxi, vai no veterinário...
Tira a gata de dentro da caixinha e, a primeira coisa que o pediátra faz é enfiar um pusta termomêtro no fió da gata! Caralho, agora, toda a vez que ela entrar na caixinha e sair de casa vai associar com o fato de ter tomado no cu. Pobre da minha filha. Além de tomar no fió teve que tomar injeção.
Se alguém aí tiver rindo da minha cara por conta de toda essa história da Preta, fiquem bem à vontade. isso, riam, podem rir... mas o dia em que vocês tiverem uma gatinha espirrando e ranhentiando a casa inteira vão se lembrar de mim