Aê, todo mundo

Seja bem vindo. Não espere boas maneiras ou mensagens edificantes!
Lembre-se: esse papo de 'só o amor constrói' é balela: quem constrói é o pedreiro.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Tô voltando!

pode ir aramando o coreto
Preparando aquele feijão preto eu tô
voltando...


É isso mesmo!
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por
cima!


Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos
campos...

Bem, ainda não entrou setembro...
é agosto, mês do cachorro louco e meu inferno astral...
Sim, eu sou uma vaca louca com dor de dentes... vai encará?
E, o quê é pior: uma vaca louca com dor de dentes proleta que, volta e meia, se vê agredida pelo Otário eleitoral gratuito!
Gente, o quê é aquilo???!?!?!?
Tudo quanto é candidato a prefeito falando de segurança pública!
que raios, segurança pública é competência do Estado (ente da federação).
Municípios não tem competência legislativa ou executiva pra essa área.
Tá lá na constituição, eu não tô louca!
Só que a galera insiste em chamar o povo de burro.
Péra lá que eu vou passar uma temporada no iraque e volto em novembro!
Sorte e saúde (e paciência) pra todos!

sábado, agosto 02, 2008

:´{

Preguiça de atualizar isso aqui...

Nesse meio tempo perdi uma amiga querida. era outro luto. Glória se foi,
durante o sono, depois de trabalhar um dia inteiro comigo. 52 anos. deixou
filhos, netos, amigos e uma perplexidade enorme pra trás. No sábado, dia em
que
trabalhamos juntas, rimos juntas, falamos muita bobagem - como sempre
foi nosso
costume quando juntas - estava feliz. Dizem que, depois do
trabalho, saiu de
casa, visitou amigas, filhos e foi dormir tarde. não
acordou. Não tive coragem
de ir ao velório e ao enterro. Tristeza da porra.
E, que tempos são esses em que
ninguém te permite chorar. Não se pode mais
chorar a dor e a saudade de ter
perdido alguém pra indesejada das gentes.
Sempre tem um idiota pra te dizer que
não adianta chorar e blá blá... porra,
que saco.

Tava afim de ter coisas alegres pra contar. Não tenho. Ou talvez até tenha,
mas, ultimamente, não tenho conseguido ver muita graça em todas as pequenas
desgraças de onde sempre via o lado cômico. Acho que é o tempo. Acho que
esse
tempo tão grande convivendo com a miséria humana acabou por
me
brutalizar um pouco mais.

Enfim, essa é a vida.

Talvez, amanhã seja outro dia. Não sei. Sei que hoje estou aqui, sozinha
nessa casa de subúrbio acompanhada da gata, duas tartarugas e uma samambaia.
Todos os livros na estante, organizados de forma aleatória miscelânica lutam
bravamente contra o mofo que insiste em brotar das paredes. me contento em
contemplar o cinza do céu e sonhar com a mudança definitiva pra qualquer lugar
de um tal de país tropical abençoado por deus e bonito por natureza.