Aê, todo mundo

Seja bem vindo. Não espere boas maneiras ou mensagens edificantes!
Lembre-se: esse papo de 'só o amor constrói' é balela: quem constrói é o pedreiro.

sábado, março 15, 2008

Amigos, amigas, o tédio e sapatos novos

O amigo Jens, lá da Toca do Jens, me deu de presente um selinho. "blog show de bola". Claro que eu não mereço, mas claro que eu vou colar aqui porque foi o Jens que me deu e porque eu não gosto de contrariar os amigos. Tá aqui "o coiso"



Bem, e eu tenho que recomendar o selo, né? Então lá vai: Engraçadinha, Marconi Leal, Sou pára-raio de doido, Sheherazade, Espalitando o dente, e Bostamcity são os meus indicados.

Esta foi uma semana atípica. Passei longe dos véio feio e me meti no meio de um bando de mulé estressada feia. Pra quem não sabe ainda, trabalho num abrigo pra moradores de rua. Então, essa semana tivemos um curso na PUC. Aí, juntaram num auditório pequeno umas 400 pessoas. Todas da área da Assistência Social. Numa panorâmica rápida, dá pra ver o seguinte:
Muita mulher. Das 400 pessoas, 390 eram mulheres. Dos 10 homens que havia, juntando todos, não saia um.
Mulheres estressadas. Todas. E muito feias. Sem exceção. E aí vem o tostines: nós somos feias porque somos estressadas ou nós somos estressadas porque somos feias?
Então, no último dia o quê era pra ser um grupo de discussão apontando possibilidades, soluções e caminhos possíveis quase se transformou numa sessão lamúrias. Juntaram numa sala umas 50 mulheres pra "expor seus pontos de vista"Se tem uma coisa que não se deve fazer nesse mundo é colocar muita mulher junta. Dá merda. Sempre, dá merda. Agora, pior do que juntar muita mulher é juntá-las e mandá-las falar. Porra, mulher fala pra caralho. Se deixar, passam dias e dias só falando sem se alimentarem e sem dormirem. E aí chega um sujeito e diz que aquele bando de mulher estressada e feia (me incluo nessa)fosse pra uma sala discutir. O tal professor que cometeu a essa temeridade ainda fazia a linha "sou democrático e todos aqui tem voz". Me fudi!
Táquepariu. eu tinha vontade de fugir. sair correndo e gritando: "mamãe, eu faço engenharia" ou qualquer bobagem do genêro. Aí o tal profe democrático disse que a discussão seria gerenciada por nós mesmos. E eu pensando: esse fiadaspú quer que a gente fique nessa porra dessa sala por toda a eternidade. Pra tornar o suplício menor, aceitei coordenar a discussão. Bem, aí baixou o Stálin em mim, fomos o grupo que acabou primeiro e, acho, consegui angariar mais alguns desafetos na minha lista. Humpf. Pelo menos poupei os meus ouvidos de muita besteira, porque, afinal de contas Meu ouvido não é penico. Antes que alguém pergunte: eu sou misógina sim (e leio o amansa) e quem não gostou que coma menos ou ponha açúcar.
Bem, mas nem só de desgraça é composta a vida. Nessa semana tive a chance de rever amigas queridas que há tempos não via.
E também a chance de estar mais cedo em casa pra dar atenção pra minha filha felina. Eu não sei porque raios essa caralha dessa gata é completamente alucinada. Agora ela quer destruir a minha sala e insiste (sem nenhuma noção do perigo) em afiar as unhas nos meus vinis. Entre matar a gata e trocar os discos de lugar, fui na segunda opção.

Aff, considerando meu mau humor crônico e minha falta de assunto tô pensando em dar um tempo nessa gazeta infecta. Agora que estragou a cafeteira e a detetização venceu vou ter que batalhar uns trocados pra arrumar isso aqui. Talvez eu volte!