Aê, todo mundo

Seja bem vindo. Não espere boas maneiras ou mensagens edificantes!
Lembre-se: esse papo de 'só o amor constrói' é balela: quem constrói é o pedreiro.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Sem inspiração

Tô sem inspiração!
E que inspiração poderia ter eu que já há quase um mês me debato entre vassouras e panelas, tentando dar alguma ordem no barraco? Nenhuma, ora pois.
Essa vida de dona de casa tá me matando. E, o que é pior: não tenho o menor talento pra coisa. Depois de meia hora passando roupa larguei tudo e vim bundear na internte. A samambaia, coitada, quase morta, porque só vê água quando eu lembro (ou seja: de vez em nunca) a gata tá histérica - não aguenta mais me ver batateando pela casa de um lado pro outro. Acho que qualquer dia ela vai dizer: mamãe, juntei uns alicates e vou cair na BR...
E por falar em catar uns alicates e cair na BR, outro dia reunimos o clube da luluzinha e, depois de falar muito mal da vida alheia, (hehehe) ficamos relembrando os tempos da facul... chegamos a conclusão que minha mana (que não é minha irmã) tínhamos vindo de Woodstok a pé. E passado um tempinho na Nicarágua jogando granada em mercenário. Cheguei em casa e dei uma olhada em umas fotografias... coisa de louco. Até hoje fico me perguntando se não foi o avançado grau de miopia do nego véio que fez ele ficar comigo lá nos idos de 1999 (putz, nosso amor remonta ao MILÊNIO passado)
Depois de toda essa abobrinha só me resta presenteá-los com a filosofia precisa e imprescindível de Aparício Torelly:
"é preferível dois galos no terreiro do que um na testa."

7 comentários:

Vais disse...

olá Ane,
cara, ralação de dona de casa é foda.
o lance do aniversário.
bem, pensei que poderia ser um tipo de comemoração do seu aniversário.
tô rindo
e não sobre o texto.
bejo Ane e boa semana

o refúgio disse...

também tenho dificuldades com trabalhos domésticos. Ó, continuei a música do Herbert Vianna lá no refúgio (nos comentários). adoro aquela música, menina! aliás o disco "Os Grãos" é um dos melhores dos Paralamas.
beijo na testa...rs...

Jens disse...

Mana que não é irmã, pernada em Woodstock, bombas na Nicaraguá... as coisas estão um tanto quando estranhas por aqui. Tens certeza de que estás bem? Talvez fosse o caso de consultar um médico, ou tirar uns dias de repouso em uma clínica especializada (ainda existe a Pinel?). Hehehe....
***
Eu não passo mais a minha roupa. Dou uma alisada com a mão pimba! - tô pronto pra gandaia.
***
Um abraço, um beijo e uma boa semana. Arriba.

Sheherazade disse...

Vixe! Ser doméstica nunca foi o meu forte, mesmo. É um trabalho incessante, sem férias, 13º, nem remuneração. Tá certo que a gente trepa com o patrão, mas carecia se pagar um preço tão alto pra isso?
Amei o post sobre Fidel, El Grande! Penso exatamente assim, como tu. Esse povo que argumenta sobre os "horrores" da falta de bens de consumo sequer raciocina que os cubanos se lixam pra isso. O que eles têm de sobra, de causar inveja e vergonha em quem vive num país capitalista e tem o privilégio de os conhecer é amor e respeito ao próximo e, consequentemente, à vida. É emocionante demais observar neles valores morais que há muito foram esquecidos. Eu amei conhecer aquela ilha e, mais ainda, o seu povo e pude observar o quanto estamos aquém deles "enquanto" seres humanos(?).

Beijo grande!

Moacy Cirne disse...

O Barão de Itararé, lembrado por você, sabia das coisas. Você também sabe um bocado, sem dúvida. Abraços.

Gigi Pimenta disse...

Ane, dica pra não passar roupas!! Passo a passo: Qdo for estender, sacode-se bem a roupa, e estenda sem dobras e amassados, qdo recolher, estica-se uma sobre a outra em cima da cama, de forma q o peso da pilha de roupas faça ficar com cara de passada. A noitinha, vc dobra bem certinho, pronto, esta tudo ok!
Isso não se aplica a camisas e calças sociais, mas essas eu só passo na hora do uso, coisa q só acontece uma vez por ano aqui em casa!
no mais, beijos e abraços!!

AB disse...

Dona de casa...Dona de casa...
Mas se a gente trabalha como mouras, não somos donas, suponho. Complementando Sheherazade,é um trabalho desinteressante, ao qual não sou afeita...
Sou afeita aos seus textos, pronto!