Aê, todo mundo

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segunda-feira, setembro 24, 2007

Veja no que deu

Essa eu li lá na Botequim Socialista, uma comunidade responsa do orkut, e resolvi dividir com vocês:

Editora Abril é citada como suspeita no relatório da Polícia Federal sobre Mensalão Mineiro

Essa história vai longe. Enquanto o Procurador Geral da República, Antônio Fernando de Souza, analisa o relatório da Polícia Federal sobre o Mensalão Mineiro, para decidir se denuncia ou não o senador Eduardo Azeredo - o chefe da organização criminosa que desviou R$ 100 milhões dos cofres públicos em 1998 - a leitura das 172 páginas do calhamaço vai revelando novos suspeitos.


Suspeitos não são apenas os 159 políticos que receberam dinheiro. À página 87 do relatório da "Divisão de Combate ao Crime Organizado" a Polícia Federal relata que a Editora Abril S.A. recebeu R$ 49.331,00 (quarenta e nove mil trezentos e trinta e hum reais) referentes à inserção de um anúncio publicitário da empresa Usiminas, na revista Exame de 29/07/1998.


A Polícia Federal estranhou porque normalmente estas faturas são pagas pela empresa anunciante, mas a Editora Abril não soube explicar o porquê desta fatura ter sido paga pela agência que INTERMEDIOU o serviço. A Polícia Federal concluiu: “É uma típica operação de triangulação”.


É grave a suspeita, porque “acredita-se – relata o documento – que esse pagamento à empresa Abril foi uma operação típica de triangulação realizada pelo empresário MARCOS VALÉRIO para dissimular o desvio de recursos do GRUPO BEMGE, no âmbito de mesclar recursos de faturamento normal da empresa com outros recursos de origem ilícita”.

E mais não disse a Polícia Federal. E é preciso dizer mais?

4 comentários:

Flávio disse...

Corrupção, corrupção e mais corrupção... e cada vez mais impostos, para que ela continue a existir!

Jens disse...

Oi Ane.
Hummm.... aí tem!
Legal o post. Não tava sabendo desta (não saiu na Zero nem no Correio, por que será?)
Um abraço

José Elesbán disse...

Oi, Ane.
Citei este "post" no Blogoleone.

Meneau (o insuportável) disse...

Por isso que a Veja é o que é...